125-3 Growing Point Density of Forage Peanut Cv. Belmonte.

Poster Number 742

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Monday, November 3, 2014
Long Beach Convention Center, Exhibit Hall ABC
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Cleunice Auxiliadora Fialho, São Paulo, USP/REITORIA/SIBi, Piracicaba, BRAZIL

Densidade de pontos de crescimento de amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte (Krapovickas & Gregory)) submetido a intensidades de pastejo

O efeito de intensidades de desfolhação sobre a densidade populacional de pontos de crescimento (DPPC) em populações de amendoim forrageiro reflete a plasticidade e a persistência dessa promissora planta forrageira. O objetivo deste experimento foi avaliar e explicar os efeitos de estratégias de desfolhação contrastante na DPPC em pastos de amendoim forrageiro, (Arachis Pintoi cv. Belmonte (Krapovickas & Gregory) sob lotação contínua de janeiro de 2013 a março de 2014 em Piracicaba, SP, Brazil (22º43' S, 47º25' W and 580m). Os tratamentos corresponderam a intensidades de pastejo representadas pelas alturas de dossel forrageiro de 5,10,15 e 20 cm mantidas por meio de simulação de pastejo contínuo, e foram alocados às unidades experimentais (piquetes de 210 m2) segundo um delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repetições. A DPPC foi determinada por meio de contagens do número total de pontos de crescimento (estolões parentais e demais gerações) no interior de duas armações metálicas 0,25 m2 (1,00 m x 0,25 m). As avaliações foram realizadas a cada 28 dias. A DPPC variou com a época do ano e com as intensidades de pastejo (P<0,05). De forma geral, maiores valores foram registrados durante os períodos de maior disponibilidade de fatores ambientais de crescimento (primavera e verão II). Pastos manejados a 5 cm apresentaram maiores valores de DPPC durante todas as épocas do ano, exceto durante o verão I, época em que não foram constatadas diferenças entre alturas de manejo e que os pastos encontravam-se em adaptação aos regimes de desfolhação utilizados. Ao final do primeiro ano de avaliação, durante o segundo verão, a DPPC apresentou um padrão bem definido de maiores valores para pastos manejados a 5 cm que foram diminuindo a medida que a altura de manejo foi mantida mais alta. O fato é indicativo de plasticidade e adaptação do amendoim forrageiro ao pastejo, sugerindo um mecanismo de compensação entre tamanho e número de pontos de crescimento como forma de manter a competitividade e a estabilidade da população de plantas na área.

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